A aposentadoria é um assunto muito importante para os brasileiros. Sem uma fonte de renda complementar no futuro, pode ficar mais difícil manter o padrão de vida que você tem hoje. Por isso, vale conhecer outras possibilidades, como a Previdência Privada.

Por se tratar de um investimento, é importante conhecer suas características e particularidades antes de contar com a alternativa. Além disso, a escolha do plano de Previdência mais adequado varia conforme as necessidades de cada investidor.

Para ajudá-lo a tomar uma decisão, este artigo explicará o que é a Previdência Privada, quais são as vantagens para o investidor e por que esse investimento cresce tanto no Brasil.

Vamos lá?

O que é Previdência Privada?

A Previdência Privada é uma modalidade de investimento para objetivos de longo prazo. Ela visa garantir ao beneficiário uma renda futura. Também conhecida como Previdência complementar, é baseada em aportes frequentes e usufruto.

Por esse motivo, é muito utilizada como plano de aposentadoria, mas sem relação com os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), garantido pelo Governo. Ademais, é comum que esse sistema público não seja suficiente para garantir uma aposentadoria satisfatória.

Assim, muitos brasileiros optam por adquirir um plano de Previdência Privada para aumentar os ganhos. Essa alternativa também pode ser utilizada por trabalhadores autônomos ou que não contribuem para o INSS.

Vale destacar que a Previdência Privada também pode ser usada para outras finalidades além da aposentadoria ou sua complementação. Por suas características, ela pode se alinhar a diferentes objetivos de longo prazo.

Para que serve a Previdência Privada?

Cada investimento tem características que o torna mais útil em determinadas situações. No momento de escolher onde investir, é importante saber o que aquela alternativa tem de melhor, ou o que pode oferecer de acordo com as suas necessidades.

No caso da Previdência Privada, ela costuma servir bem para objetivos que envolvem o recebimento de uma renda passiva no futuro. Como você viu, a opção também pode ser útil para outros planos de longo prazo, como adquirir um imóvel, pagar os estudos dos filhos, entre outros.

Outra possibilidade é utilizar os planos de Previdência para auxiliar no planejamento tributário, devido aos benefícios em relação à tributação. Essas alternativas ainda permitem facilitar a sucessão patrimonial.

A indicação de beneficiários na Previdência é de livre escolha do titular. Caso não sejam escolhidos beneficiários, a previdência irá para os herdeiros legais, sendo que a definição de quem são os herdeiros legais seguem as regras impostas pelo Código Civil.

Como funciona a Previdência Privada?

Os planos de Previdência Privada são compostos por fundos de investimento especialmente constituídos. Eles podem ser oferecidos aos colaboradores pelas empresas em que trabalham ou adquiridos individualmente por meio de instituições autorizadas.

Na prática, ele é dividido em duas etapas: acumulação e usufruto. Durante o período de acumulação — ou de contribuição —, o investidor faz aporte único ou regulares no fundo, conforme as condições estipuladas no plano.

Depois, o período de usufruto se inicia. Nele, as empresas por trás dessa modalidade de investimento têm o compromisso de pagar uma renda ao investidor no fim do período de contribuição.

Esse pagamento pode ser feito em parcela única ou com uma renda mensal, que pode ser vitalícia ou por um determinado prazo. A escolha dependerá dos seus objetivos financeiros.

Previdência aberta x Previdência fechada

Existem duas possibilidades iniciais de planos de Previdência Privada. A principal diferença entre eles é o público que pode ou não participar de cada um. Os planos fechados, também chamados de fundo de pensão, são criados e ofertados por empresas ou associações profissionais.

Nesse caso, eles oferecem planos específicos para seus colaboradores. Assim, para fazer parte da Previdência fechada, é necessário estar filiado às instituições. Essa alternativa é fiscalizada pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

Os planos abertos, por outro lado, podem ser adquiridos por qualquer pessoa. Para isso, basta entrar em contato com uma instituição distribuidora, como um banco de investimentos. Nesse caso, o contribuinte tem maior liberdade para escolher a Previdência mais adequada às suas necessidades.

Ainda, os planos abertos devem seguir as regras definidas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). O órgão também é responsável por fiscalizar o segmento.

Quando investir em Previdência Privada?

Como você viu, a Previdência Privada pode ser um apoio importante para quem busca uma aposentadoria mais tranquila no futuro ou outros planos de longo prazo. Em todos os casos, não existe uma idade certa para começar a investir.

Por outro lado, como é um investimento de longo prazo, quanto antes você começar a investir na Previdência Privada, mais potencial ele terá. Afinal, quanto maior for o montante que você deseja receber na fase de usufruto, maior deve ser o patrimônio acumulado.

Logo, para obter uma reserva grande o bastante, é importante fazer investimentos com consistência e diluir os valores ao longo do tempo. Caso contrário, será necessário investir quantias elevadas em um curto período.

Tenha em mente que, em prazos mais longos de acumulação, a ação dos juros compostos também é maior. Isso é essencial para a construção de um patrimônio sólido e que permita manter o padrão e a qualidade de vida no futuro.

É possível, até mesmo, garantir a segurança financeira dos seus filhos por meio da Previdência Privada infantil. Nesse caso, os aportes podem começar ainda na infância, para que a criança possa desfrutar do montante acumulado a partir da sua maioridade.

Previdência Privada x Previdência Social

É comum que os trabalhadores conheçam a Previdência Social. Ela é uma responsabilidade do Governo Federal, que garante aos profissionais que fizeram os recolhimentos a possibilidade de se aposentar pelo INSS.

Isso acontece porque todos os meses é preciso contribuir com uma parcela da remuneração. Quem tem carteira assinada tem um montante descontado do salário. Para os demais profissionais, o recolhimento pode ser feito de outras formas, como pelo carnê do INSS.

Porém, há dois grandes problemas com esse sistema. O primeiro é que o Governo brasileiro paga benefícios previdenciários não apenas para quem contribui, mas também para os seus dependentes (cônjuges e filhos, por exemplo), como acontece na pensão por morte ou no auxílio-reclusão.

O segundo ponto está no fato de quem paga por isso são os trabalhadores ativos, que financiam os inativos. Como a expectativa de vida da população tem aumentado, existem cada vez mais inativos para os ativos.

Para complementar, muitas vezes, esse valor mensal não garante o mesmo padrão de vida que você tinha anteriormente. Isso porque o INSS conta com cálculos específicos, que tendem a reduzir a remuneração paga, além de contar com um teto, limitando o valor que pode ser devido.

É nesse momento que a Previdência Privada pode ser bastante útil. Como o próprio nome sugere, essa é uma forma de investimento opcional para quem não quer contar apenas com o Governo para garantir uma aposentadoria confortável.

Ademais, também pode ser interessante para quem deseja atingir outros planos de longo prazo, como pagar a faculdade dos filhos.

Tipos de Planos de Previdência: PGBL x VGBL

Após conhecer melhor a alternativa e sua finalidade, sabia que existem dois tipos de planos de previdência para escolher: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).

Em ambos os casos o Imposto de Renda (IR) incide apenas no resgate ou no recebimento mensal da renda. Porém, existem outras regras importantes sobre a tributação que devem ser avaliadas ao avaliá-los.

A seguir, conheça as principais características e diferenças entre cada um dos planos:

PGBL

O Plano Gerador de Benefício Livre costuma ser escolhido por quem faz a declaração do Imposto de Renda usando o modelo completo. Nesse caso, é possível deduzir as contribuições realizadas ao longo do ano da renda bruta tributável, com um limite de 12% ao ano.

Dessa forma, funciona como um adiamento do pagamento de imposto, o que gera benefícios fiscais para o contribuinte ao longo dos anos. Por outro lado, no momento do resgate do investimento ou do recebimento da renda, o IR incidirá sobre todo o montante investido.

Ou seja, a alíquota será cobrada tanto sobre os aportes quanto sobre os rendimentos obtidos. Assim, o recolhimento do imposto é postergado para o final do investimento. Como benefício, o dinheiro que seria destinado ao IR no presente pode potencializar seu retorno no futuro, se reinvestido.

Vale destacar que o benefício fiscal só é válido para quem faz contribuições ao INSS ou para outro regime de Previdência Pública.

VGBL

O Plano Gerador de Benefício Livre, por outro lado, não conta com o benefício tributário apresentado no PGBL. Normalmente, essa alternativa é escolhida por quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda.

Ele também pode ser interessante para quem investe mais do que 12% da renda anual em Previdência Privada — inclusive, em conjunto com um plano PGBL. Isso porque não há deduções fiscais das contribuições realizadas ao longo do ano.

Por outro lado, o Imposto de Renda incidirá apenas sobre os rendimentos obtidos com os aportes ao longo dos anos.

Principais diferenças entre PGBL e VGBL

Para facilitar a compreensão sobre o tema, confira um resumo com as principais diferenças entre os planos PGBL e VGBL:

PlanosPGBLVGBL
Perfil de investidorCostuma se alinhar a quem declara IR no modelo completo, pois todas as contribuições realizadas no plano podem ser deduzidas da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual tributávelCostuma se alinhar a quem declara IR no formulário simplificado, é isento ou excedeu o limite do IR (12% da renda bruta anual tributável) com contribuições em outros planos de previdência, como o PGBL
Benefício fiscalAs contribuições podem ter dedução de até 12% de renda bruta anual tributável, desde que o contribuinte também recolha para o INSS ou regime próprioAs contribuições não têm dedução no IR
Come-cotasNão háNão há
TributaçãoIR cobrado sobre todo o valor (rendimento mais o principal).IR cobrado apenas sobre os rendimentos

Leia também: PGBL ou VGBL: qual plano de Previdência Privada é melhor?

Tributação na Previdência Privada: Tabela Regressiva x Tabela Progressiva

Além de definir o plano de Previdência Privada (PGBL ou VGBL), você também deverá escolher o tipo de tributação no momento do resgate. É possível optar entre a tabela regressiva e a tabela progressiva, válida para ambos os planos. Entenda como cada uma delas funciona:

Tabela Progressiva

A alíquota varia de 0% a 27,5%, de acordo com as faixas de rendimentos tributáveis do IR. Como ela aumenta conforme ovalor resgatado, tende a ser mais alinhada para quem não tem a opção de ficar um longo período (acima de 10 anos) sem fazer um resgate.

A tributação progressiva também pode ser interessante para os planos que retornarão valores menores. Nesse caso, as alíquotas são:

R$/MÊS               ALÍQUOTA IR
Até o limite de isenção do IRIsento
Primeira faixa de renda7,5%
Segunda faixa de renda15%
Terceira faixa de renda22,5%
Quarta faixa de renda27,5%

Tabela Regressiva

Já na tabela regressiva, as alíquotas de Imposto de Renda diminuem com o tempo. Elas começam em 35%, até chegar em 10% para prazos acima de 10 anos, independentemente do valor sacado.

Portanto, costuma ser interessante para quem consegue manter os recursos no longo prazo, uma vez que quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menos imposto o beneficiário pagará. Aqui, as alíquotas aplicadas são:

PRAZO DE INVESTIMENTO          ALÍQUOTA IR
Até 2 anos35%
2 a 4 anos30%
4 a 6 anos25%
6 a 8 anos20%
8 a 10 anos15%
Acima de 10 anos10%

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Qual a diferença entre planos e fundos de Previdência?

Como foi possível aprender, existem duas possibilidades de planos de Previdência: os fechados e os abertos. Isso representa o produto que o investidor adquire, o que determina a estratégia, o prazo e as condições de rentabilidade do investimento.

Nesse sentido, é importante não confundir esse conceito com o de fundo de Previdência, que é um veículo de investimento. Na prática, o dinheiro destinado à Previdência Privada é aportado em um fundo de investimento.

O patrimônio do fundo de Previdência Privada é administrado por um gestor — assim como acontece nos demais fundos de investimento. O profissional é responsável pelas decisões de ativos e produtos financeiros que farão parte do portfólio do fundo.

Para tanto, ele deve respeitar as estratégias de investimento do fundo, que dependem do nível de risco e da proposta do veículo. Assim, as escolhas do gestor devem estar de acordo com regulamentações que direcionam o funcionamento do fundo.

Quais os tipos de Fundos de Previdência Privada

Agora você sabe que os fundos de Previdência Privada podem ter diferentes níveis de risco, então podem se alinhar a diferentes investidores. Quem tem perfil conservador, por exemplo, prefere correr baixo risco nos investimentos.

Nesse caso, é possível buscar um fundo de Previdência que aporte em produtos de renda fixa, principalmente em títulos públicos. Para um investidor de perfil moderado, existem fundos atrelados à taxa de juros ou à inflação, por exemplo.

Também existem as opções para quem tolera maiores níveis de riscos, como os fundos multimercados, que podem tergrande parte dos recursos alocados em renda variável. A escolha dos fundos depende apenas do seu perfil de investidor e da sua tolerância ao risco.

Outro ponto importante é que os planos não têm garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), exigindo uma análise do investidor para escolher uma Previdência Privada de confiança. Para auxiliar na proteção dos investidores, os fundos são fiscalizados pela Susep.

Ademais, os aportes devem ser feitos por meio de instituições sólidas e regras rígidas, para trazer mais segurança aos seus investimentos.

Categorias de acordo com a estratégia do investidor

Além dos fatores apresentados, a estratégia de investimento utilizada pelo gestor responsável pelo fundo de Previdência também deve ser considerada pelo investidor. Existem tanto alternativas conservadoras quanto mais arriscadas.

Vale ressaltar que quanto maior o risco, maior a volatilidade, o que aumenta a chance de gerar lucro ou prejuízo. Para fazer uma escolha mais alinhada às suas necessidades, é importante conhecer as características de cada fundo e avaliar o seu perfil de investidor e os seus objetivos.

Entenda mais sobre o funcionamento de algumas das principais categorias:

Renda fixa

Esses fundos de Previdência Privada têm a maior parte do patrimônio alocado em títulos do Tesouro ou em investimentos indexados a indicadores como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), por exemplo. Em geral, são alternativas conservadoras.

Ações

Quem tem maior abertura ao risco e busca possibilidades de rentabilidade maiores, pode se interessar pelos fundos de Previdência que aportam em ações. Nesse caso, a maior parte do capital está alocado em papéis de empresas negociados na bolsa de valores, além de ativos relacionados.

Multimercados

Já o portfólio dos fundos multimercados pode ser composto por diferentes tipos de ativos e produtos financeiros. Isso significa que fundos de Previdência dessa classe podem ter a carteira diversificada entre ações, títulos públicos e privados, entre outras alternativas.

O dinamismo é, portanto, uma das principais características dos fundos multimercados. É possível encontrar opções com diferentes estratégias e níveis de risco. Para saber mais, é importante conferir os detalhes no regulamento do fundo.

Balanceados

Os fundos balanceados são baseados em estratégias de investimento pré-determinadas. Eles não admitem alavancagem e a carteira é rebalanceada de forma que mantenha a rentabilidade próxima ao indicador de referência da classe de ativos do fundo.

Como é o rendimento dos fundos de Previdência Privada?

Os rendimentos dos planos de Previdência Privada podem estar relacionados a dois elementos centrais. O primeiro é o perfil do plano, pois, como visto, o gestor pode investir tanto em títulos de renda fixa quanto em ativos da renda variável.

É comum que fundos conservadores ou moderados tenham rendimentos limitados, pois investem em alternativas mais seguras. Os de perfil arrojado, por outro lado, buscam rentabilidades maiores. Contudo, isso também envolve riscos mais elevados.

Outro elemento que pode influenciar no rendimento do plano de Previdência é a cobrança de taxas. A mais comum é a taxa de administração, usada para remunerar o trabalho do gestor. No entanto, é possível haver outras cobranças do investidor.

Um exemplo é a taxa de carregamento, que se refere ao percentual que incide sobre o capital investido ou sacado. Vale ressaltar que essa cobrança é opcional e muitas instituições financeiras não cobram essa taxa.

Porém, tudo isso pode interferir diretamente na rentabilidade obtida com o seu plano de Previdência. Ainda, saiba que é possível encontrar planos com taxas diferenciadas. Portanto, vale conhecer as alternativas para analisar se a cobrança está condizente com o retorno oferecido.

Vantagens da Previdência Privada

Conhecer as vantagens da Previdência Privada é fundamental para entender os diferenciais dessa alternativa. Confira:

  • Imposto de Renda mais baixo, podendo chegar a 10% na tributação regressiva;
  • Não possui come-cotas;
  • Diferimento fiscal de até 12% do IR, no caso do PGBL;
  • Possibilidade de realizar a portabilidade entre planos, sem incidência de IR;
  • Incentiva a disciplina financeira;
  • Permite o planejamento sucessório, pois não entra em inventário. Logo, pode ter isenção de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), garantindo rapidez e agilidade no pagamento dos beneficiários.

Desvantagens da Previdência Privada

Antes de escolher um plano de Previdência que mais se alinhe ao seu perfil e objetivos para investir, é importante conhecer também as desvantagens da alternativa. Confira:

Baixa liquidez

A Previdência Privada não é um investimento indicado para objetivos de curto ou médio prazo. Isso porque o resgate dos valores aportados antes do prazo acordado pode causar prejuízos. Além disso, cada contrato define sua própria carência para resgate.

Restrições de investimento e alocação

Como visto, fundos com menor volatilidade contam com rentabilidade limitada. No entanto, há maior nível de segurança, o que pode ser interessante, dependendo de seu perfil e objetivos.

Tipos de Renda de Previdência Privada

Na contratação do plano de Previdência, você deve obrigatoriamente definir a modalidade de renda que deseja. Essa escolha pode ser alterada antes da data de saída do plano, seguindo condições especificadas no contrato.

Existem diversas alternativas disponíveis no mercado, mas as mais procuradas são a renda mensal vitalícia e a renda mensal por prazo certo.

Conheça as características delas:

Renda mensal vitalícia

É uma renda mensal paga após a aposentadoria até o falecimento do titular do plano. O pagamento é automaticamente cancelado quando o beneficiário morre e não há a possibilidade de devolução do valor acumulado.

Renda mensal por prazo certo

É uma renda mensal que será paga após a idade de aposentadoria por prazo determinado, independentemente de morte ou invalidez total do titular do plano.

O que avaliar no momento de escolher um plano de Previdência Privada?

Depois de saber mais sobre as características da Previdência Privada, é importante entender como escolher o plano de aposentadoria mais adequado para seu perfil.

No momento da escolha, é preciso considerar alguns fatores pessoais, como o estado civil, a sua idade e se tem (ou deseja ter) filhos. Para cada perfil há um plano de Previdência mais adequado.

Além disso, existem alguns pontos em relação às características dos planos e fundos que você deve analisar, como:

Histórico do gestor de fundos

Pesquisar o histórico de um fundo de Previdência é importante para conhecer o desempenho do gestor em diferentes cenários. Isso também permite entender como a carteira se comporta em diferentes períodos de mercado, o que tende a mostrar a eficiência da gestão e de sua atuação.

No entanto, é importante ter em mente que ganhos anteriores não são garantia de lucros futuros. Por isso, essa análise serve apenas para fazer comparativos e conhecer o trabalho do gestor.

Estratégia

A estratégia adotada pelo fundo de Previdência é outro ponto que deve ser observado. Afinal, você já sabe que cada alternativa pode fazer investimentos diversos, com foco em renda fixa ou em renda variável, por exemplo.

A estratégia seguida impacta tanto nos riscos quanto nos resultados do fundo. Assim, é preciso analisar esse elemento com cuidado. Também vale considerar o seu perfil e seus objetivos financeiros, de modo que a escolha esteja alinhada.

Riscos

Os riscos do fundo de Previdência também devem estar alinhados às suas expectativas. Alternativas mais arriscadas, embora possam ter chances de rendimentos maiores, não costumam ser adequadas para investidores que prezam pela segurança.

Perguntas e Respostas sobre Previdência Privada

Existe idade mínima ou melhor idade para investir?

Não existe idade mínima. Inclusive, é muito comum os pais criarem um plano para os filhos visando o longo prazo, como para pagar a faculdade. A idade ideal para começar a investir depende do objetivo de cada um. Porém, quanto mais cedo, melhor. Afinal, isso permite acumular um montante maior.

Quais são as taxas cobradas nos planos de Previdência?

Geralmente, as taxas cobradas são: carregamento, entrada e saída, administração do fundo e a tributação.

A taxa de carregamento é o valor que o titular do plano paga para arcar com os custos da seguradora que administra a aplicação. Ou seja, apenas uma parte do que você investe é aplicada, a outra fica como pagamento para manter o plano.

Já a taxa de administração refere-se à remuneração do gestor e varia de acordo com o fundo que você aplicar.

Portabilidade: como transferir o seu plano de Previdência para outro banco

Você sabia que é possível trocar o fundo de Previdência Privada e também o banco no qual o seu plano está? Esse processo é chamado de portabilidade e é um direito de todo brasileiro. Logo, deve ser feito sem impedimentos por todas as instituições financeiras.

o investidor não precisa resgatar o valor para investir em outro plano. Desse modo, é possível rever sua escolha a qualquer momento e trocar o plano atual por outro que julgar melhor.

Por exemplo, você pode estar insatisfeito com a rentabilidade ou as taxas cobradas pelo seu plano de Previdência atual. Esses são alguns dos motivos que levam os investidores a procurarem novas alternativas e fazer a portabilidade.

Se optar pela mudança, porém, só é possível alterar a tabela de tributação do Imposto de Renda de progressiva para regressiva, sendo que o inverso não é permitido. Além disso, diante da alteração, o cálculo para redução da alíquota é feito a partir do momento em que a portabilidade é feita.

5 Passos para contratar o melhor plano de Previdência Privada

Ficou interessado em contratar um plano de Previdência Privada? Confira o passo a passo para começar a investir:

  • escolha entre o plano PGBL ou VGBL;
  • defina o tipo de tributação mais adequado às suas necessidades;
  • escolha o fundo para aportar;
  • determine um beneficiário, se for o caso;
  • confira o tipo de renda para aposentadoria e a idade que deseja se aposentar;
  • comece a fazer os aportes frequentes.

Conclusão

Agora você já sabe que os planos de Previdência Privada são essenciais para garantir uma boa aposentadoria, além de ajudarem a alcançar objetivos de longo prazo. Contudo, é importante lembrar que há muitas regras nos planos.

Por isso, é essencial contar com um excelente suporte para não tomar decisões equivocadas. Nesse sentido, analise bem todas as opções antes de aderir a um plano de Previdência Privada e conte com a nossa ajuda para o que precisar.

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Fonte: btg


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