Conhecer, analisar e adaptar os custos fixos e variáveis são hábitos bastante saudáveis que tendem a trazer bons resultados para o seu orçamento. Afinal, essa é uma forma de otimizar as finanças pessoais e alcançar diversos objetivos.

Contudo, eu percebo que muitas pessoas ainda têm dificuldade para organizar seus gastos e encontrar oportunidades para economizar. Para resolver essa questão, é preciso ter conhecimento e planejamento.

Neste artigo, você entenderá a diferença entre custos fixos e variáveis nas finanças pessoais. Continue a leitura e confira as informações!

O que são custos fixos?

Os custos são os gastos presentes em todo orçamento. Eles variam conforme a rotina e o estilo de vida de cada pessoa ou família, mas sempre representam um montante financeiro que será subtraído da sua conta.

Nesse sentido, os custos fixos são aqueles que não variam ao longo do tempo. Como eles se mantêm iguais independentemente do número de vezes que você utiliza determinado produto ou serviço, os montantes apresentam maior previsibilidade no orçamento.

Cabe ressaltar que, nesse caso, o valor cobrado pode sofrer reajustes. No entanto, eles devem ser sempre informados ou combinados e ocorrem em períodos médios a longos. Ou seja, os custos fixos não costumam variar no curto prazo.

Em geral, esses custos estão ligados às despesas básicas definidas em contrato. Alguns exemplos são aluguel, mensalidade de internet, taxa de condomínio, parcelas de empréstimos e financiamentos.

Embora os empréstimos e financiamentos tenham uma data para finalizar, a dívida deve ser vista como um custo fixo. Afinal, as parcelas precisam ser pagas todos meses, até o fim do contrato.

O que são custos variáveis?

Já os custos variáveis estão presentes no cotidiano de forma diferente, mas também têm impacto significativo nas finanças pessoais. Eles podem ser definidos como aqueles gastos em que o valor oscila conforme o nível de consumo.

Um exemplo são os gastos com alimentação. Mesmo que você não tenha o costume de pedir delivery todos os dias, em alguns meses a sua necessidade de pedir comida pode ser maior. Do mesmo modo, os preços nos mercados variam. Nesse caso, os custos com a categoria tendem a aumentar.

Portanto, o custo variável é um gasto que aparece todos os meses no orçamento, mas o valor pode mudar a cada mês. Outros exemplos de custos variáveis são transporte, lazer e plano de celular pós-pago.

Qual é a importância desses conceitos nas finanças pessoais?

Depois de aprender o que são os custos fixos e variáveis, fica mais fácil entender qual é a importância deles nas finanças pessoais. Nesse sentido, eles estão ligados com o planejamento financeiro.

A ferramenta ajuda a identificar a melhor forma de utilizar o seu dinheiro. Para isso, é preciso registrar os seus ganhos e gastos, o que envolve anotar com atenção os seus custos fixos e variáveis. Esse processo facilita bastante o momento de visualizar as finanças.

Além disso, o planejamento financeiro pessoal envolve o levantamento de todas as dívidas. Assim, o panorama permite organizar os recursos com base nas finanças atuais e nas suas metas e necessidades para o futuro.

Como organizar os custos fixos e variáveis com inteligência financeira?

Como você viu, será preciso listar e organizar os custos fixos e variáveis no planejamento financeiro. A tarefa deve ser feita com inteligência e disciplina, de forma que os registros ajudem você a identificar oportunidades de economia, por exemplo.

Para isso, existem duas estratégias que podem facilitar o processo: o Princípio de Pareto e o aplicativo Finanças+. Entenda como cada um deles funciona:

Princípio de Pareto

O Princípio de Pareto também é conhecido como regra 80/20. O nome foi dado em homenagem ao economista e cientista político Vilfredo Pareto, nascido na Itália. Contudo, a teoria é de Joseph Jones Juran, responsável por organizar as ideias de Pareto.

O princípio define que 80% dos resultados surgem de 20% dos esforços. Essa ideia pode ser aplicada em diversas áreas, como finanças pessoais, investimentos, marketing, educação e outras.

Assim, o princípio de Pareto sugere que você não precisa mudar completamente os seus hábitos financeiros para ter um orçamento mais organizado. Se o objetivo é planejar as finanças e manter o estilo de vida, não é interessante tirar pequenos gastos diários, como um café no fim do dia.

Isso porque a mudança não geraria uma grande economia — e pode afetar a sua qualidade de vida. Portanto, é mais inteligente focar em estratégias para otimizar o uso do seu dinheiro, evitando gastos descontrolados e desnecessários.

Se os custos fixos estão muito altos, você terá menos flexibilidade para manejar os recursos. Por outro lado, se os custos variáveis estão elevados, é mais fácil buscar formas de reduzir os gastos sem afetar o seu estilo de vida.

Se você janta em restaurantes todos os finais de semana, por exemplo, é possível adaptar a rotina para fazer mais refeições em casa. Dessa forma, você pode aprender uma habilidade nova na cozinha e ainda otimizar o orçamento para alcançar seus objetivos financeiros com mais facilidade.

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Fonte: btg


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