Nos artigos anteriores desta coluna, você conheceu quatro motivos para considerar o investimento em Previdência Privada. Agora é o momento de conhecer os benefícios tributários que só a Previdência pode oferecer ao investidor. Muita gente ainda se questiona para quê serve a Previdência. Afinal, não seria mais interessante investir diretamente em Ações ou nos Títulos […]

Nos artigos anteriores desta coluna, você conheceu quatro motivos para considerar o investimento em Previdência Privada. Agora é o momento de conhecer os benefícios tributários que só a Previdência pode oferecer ao investidor.

Muita gente ainda se questiona para quê serve a Previdência. Afinal, não seria mais interessante investir diretamente em Ações ou nos Títulos do Tesouro, por exemplo? Para responder essa pergunta, é importante entender o que você pode tirar de benefício com essa escolha.

Neste artigo, você entenderá quais são os benefícios tributários da Previdência Privada e poderá analisar se esse produto faz sentido para a sua carteira. Vamos lá?

A Previdência Privada ainda faz sentido?

Em diversos sites e blogs da internet, é comum acompanhar a opinião de que a Previdência Privada não faz sentido para o investidor. No entanto, é válido entender que todo produto ou investimento tem características que são mais ou menos úteis em determinadas situações.

Então é importante pensar que a questão principal não é que um plano de Previdência seja bom ou ruim. Para ter sucesso investindo, é necessário sabe extrair aquilo de melhor que cada investimento tem (e que pode se adequar às suas necessidades).

Os planos de Previdência têm muita utilidade para diversos objetivos, especialmente os de longo prazo. Entre eles, estão o planejamento da aposentadoria e a necessidade de fazer uma sucessão patrimonial sem burocracia.

Além disso, há o benefício da tributação. E é especificamente sobre esse tema que falarei ao longo deste artigo.

Vantagens tributárias da Previdência Privada

Cada tipo de plano de Previdência Privada conta com vantagens tributárias específicas.

Então conheça a seguir as características em relação à tributação do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Acompanhe!

PGBL

Nesse plano, o investidor que faz a declaração do Imposto de Renda pelo modelo completo e contribui com o INSS tem a opção de deduzir do IR o que investiu durante o ano na Previdência Privada. O total está limitado a 12% da renda bruta anual.

Contudo, é importante observar que o Imposto de Renda que será calculado sobre o plano PGBL no momento do usufruto do benefício será sobre todo o valor acumulado no período. Ou seja, o benefício tributário faz mais sentido se você fizer a declaração completa do IR todos os anos.

Quem envia à Receita Federal uma declaração simplificada provavelmente não terá o PGBL como a melhor opção de Previdência Privada. O motivo para isso é que, no futuro, não será possível fazer o abatimento dos aportes nesse plano.

VGBL

O plano VGBL tende a ser a melhor escolha para os investidores que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda ou são isentos. A opção também pode ser mais adequada para quem deseja aplicar mais que 12% da sua renda bruta tributável anual.

Ao contrário do plano PGBL, não há o benefício fiscal a partir da dedução do IR sobre a renda bruta anual. Por outro lado, o VGBL tem a vantagem de apenas a rentabilidade do investimento ser tributada. Então, no momento de pagar imposto, a alíquota é calculada sobre os rendimentos.

Leia também: Investir em PGBL ou VGBL? Quais variáveis devem ser analisadas?

Como funciona a tributação?

Independentemente do plano de Previdência escolhido como mais adequado aos seus objetivos e necessidades, é necessário também decidir o regime de tributação. Você tem total liberdade para escolher entre a tributação progressiva e regressiva.

No regime progressivo, as alíquotas do Imposto de Renda variam de acordo com o valor que o beneficiário do plano resgatará. A tabela é a mesma aplicada sobre a renda das pessoas físicas, podendo chegar a 27,5%.

No resgate, é retida diretamente na fonte uma tributação de 15%. Depois, o valor solicitado pode sofrer ajustes na Declaração de Imposto de Renda anual, de acordo com a tabela vigente. Logo, se dá na sequência o pagamento do restante da quantia, caso se aplique.

De outro lado, no regime regressivo de tributação as alíquotas de imposto não aumentam ou diminuem em função dos montantes resgatados. Nesse caso, a faixa de tributação acontece de acordo com o tempo de cada aplicação.

A alíquota de tributação começa em 35% e decresce em um intervalo de dois em dois anos. A faixa de redução é de 5 pontos percentuais por período até chegar ao patamar mínimo de 10% de tributação.

Portanto, aplicações superiores a 10 anos são taxadas em 10% de imposto sobre o montante investido. Mas fique atento, pois cada aporte realizado possui sua própria alíquota, de acordo com o tempo de investimento.

Ainda em relação à tributação, a Previdência Privada apresenta uma vantagem em relação a Fundos de Investimentos. Ambos os tipos de planos de Previdência não sofrem retenção do IR antecipadamente na modalidade come-cotas. Isso pode acontecer em alguns fundos.

Qual é a importância de escolher uma boa instituição financeira?

Depois de conhecer os benefícios tributários da Previdência Privada, você pode considerar se ela é interessante para o seu caso. Antes de investir, no entanto, é fundamental escolher a melhor instituição para fazer seus aportes.

Lembre-se de que os seus recursos precisam ser confiados a quem realmente pode cuidar deles da melhor forma. Por isso, reserve um tempo para analisar com calma o banco de investimentos que cuidará do seu plano de Previdência.

A instituição deve ter grande habilidade e confiabilidade para gerir seus recursos e tornar o plano rentável dentro das regras financeiras do país.

A Previdência Privada pode e deve ser entendida como um investimento. Por isso, o que determina a rentabilidade do plano é a maneira como o banco investirá seu dinheiro. Além disso, é importante avaliar também o seu perfil e seus objetivos antes de investir.

Por fim, se você já tem um plano de Previdência, mas não está satisfeito com ele, pode modificar as condições. É seu direito fazer a portabilidade dos recursos já aportados para outro plano. Não há custos para isso e não é necessário resgatar os recursos aplicados — o que geraria cobrança do Imposto de Renda.

Se você busca mais tranquilidade e quer encontrar um plano de Previdência alinhado às suas necessidades, conheça as opções disponíveis no BTG Pactual digital. Ele é o maior banco de investimentos da América Latina e apresenta uma ampla e diferenciada estrutura de suporte para quem procura aproveitar os benefícios tributários da Previdência!

Fonte: BTG

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