Você quer saber onde investir em 2024 para melhorar os seus resultados? Veja quais são as principais oportunidades que se apresentam para o ano!

Última atualização 02/01/2024

Alocar seu dinheiro nas oportunidades do mercado financeiro é uma forma de rentabilizar seus recursos e construir patrimônio ao longo do tempo. No entanto, mesmo os investidores mais experientes podem ter dúvidas sobre o tema.

Uma delas envolve saber onde investir e como aproveitar as principais oportunidades que o mercado oferece. Com a chegada de um novo ano, vale a pena pensar quais serão os seus próximos passos nos investimentos.

Para tanto, é preciso considerar o momento do mercado e da economia, por exemplo, para conseguir identificar as possibilidades. A partir disso, será mais fácil tomar decisões alinhadas com sua estratégia para conquistar os seus objetivos.

Quer saber mais? Continue a leitura para entender onde investir em 2024 e aproveitar as oportunidades do ano!

Quais são os hábitos que podem ajudar na hora de investir?

Ao pensar sobre onde investir, é preciso conhecer as principais dicas comportamentais que podem auxiliar em sua trajetória no mercado financeiro. Assim, você deve identificar os padrões que regem as suas decisões.

Confira insights que podem ajudar a organizar a sua rotina financeira e os benefícios que esse processo proporciona!

Entenda a sua renda e suas despesas

Para começar, você deve ter pleno conhecimento dos seus rendimentos – sejam eles fixos ou variáveis. A partir dessa compreensão, é possível estabelecer um teto de gastos, metas financeiras que devem ser alcançadas, entre outros pontos.

Para tanto, faça uma planilha de controle financeiro, incluindo todas as suas fontes de renda, além dos custos fixos e variáveis mensais. O processo é importante porque um dos erros dos investidores – especialmente dos iniciantes — é perder o controle do seu orçamento mensal.

Portanto, é preciso ter uma visão completa sobre as suas finanças para identificar o montante que pode ser utilizado para investir. Dessa maneira, você terá condições de fazer um planejamento financeiro mais realista.

Crie a sua reserva de emergência

A criação de uma reserva de emergência é outro passo fundamental. Ela deve ser uma prioridade antes mesmo de definir onde investir. É com esse montante que você tem proteção em caso de imprevistos – com menos riscos de precisar resgatar seus investimentos antecipadamente, por exemplo.

A reserva de emergência funciona como um mecanismo de segurança para o investidor e deve ser utilizada em um momento atípico, urgente e não planejado. Podem se enquadrar nessas situações imprevistos como acidentes, perda de emprego ou reparos na casa.

No geral, ter um montante guardado pode ser útil para os momentos de maior necessidade. Dessa forma, não é preciso se endividar ou ter grandes impactos no padrão de vida.

Normalmente, uma boa reserva de emergência deve ser equivalente a pelo menos 6 vezes os seus custos mensais. No entanto, é importante destacar que o montante deve estar investido no mercado financeiro, ajudando a protegê-lo dos efeitos da inflação.

Para alocar a reserva de emergência em 2024, uma das alternativas possíveis é o fundo Tesouro Selic Simples, do BTG Pactual. Ele é o primeiro fundo de investimento do mercado brasileiro a zerar sua taxa de administração para investidores.

Existem outras opções no mercado financeiro. Para fazer uma boa escolha, pesquise alternativas consideradas seguras e que tenham liquidez diária. Com a estratégia, você conseguirá acessar os recursos quando precisar.

Tenha o hábito de investir

Outra boa prática para seu ano é criar o hábito de investir. Ou seja, em vez de esperar o momento em que tiver volumes mais altos para alocar seus recursos, organize-se para fazer novas movimentações no mercado regularmente.

Investir com frequência contribui para acelerar o seu acúmulo de capital – mesmo começando com pouco dinheiro. Além disso, o hábito colabora com sua educação financeira, aumentando sua compreensão sobre o funcionamento do mercado e os diferentes ativos disponíveis.

Evite decisões emocionais

O imediatismo costuma agir em conjunto com a impulsividade, sendo um grande inimigo das suas decisões de médio e longo prazo. Por exemplo, seguir o chamado efeito manada e os demais vieses cognitivos pode ser prejudicial para os seus investimentos.

Tenha em mente que boas decisões financeiras são fruto de estudos, análises e observações de fatores diversos. Do mesmo modo, é comum que más escolhas sejam ocasionadas por ações precipitadas –muitas vezes emocionais. Logo, é fundamental mudar essas atitudes.

Para entender melhor, imagine que você conversou com um amigo e ele disse que investiu em ações de determinada empresa e obteve bons retornos. Em vez de apenas repetir o que ele fez, é interessante analisar a companhia, compreender seus resultados, verificar se eles estão alinhados com a sua estratégia – e então decidir se a ação é adequada para sua carteira.

Sem esse cuidado, você poderá investir em alternativas que não se alinham com o seu perfil de investidor e suas metas. Tenha em mente que, mesmo que seja positivo ter acesso à informação, você deve tomar decisões racionais e baseadas nos seus próprios objetivos.

Invista em autoconhecimento

Outro fator que você precisa saber antes de tomar qualquer decisão sobre investimentos tem relação com o seu perfil de investidor. Existem três possíveis classificações: conservador, moderado e arrojado – da menor à maior tolerância ao risco, respectivamente.

Pense, por exemplo, que você tem um perfil mais conservador e faz uma escolha equivocada: opta pelo investimento com mais rentabilidade – mas que também tem mais riscos. Nesse caso, há dois problemas.

Além de haver uma grande possibilidade de você não conseguir atingir o seu objetivo, é provável que o investimento gere ansiedade. Como consequência, corre o risco de tomar decisões motivadas pela emoção – como a venda de um ativo em um momento de queda, o que aumenta a chance de perdas.

Portanto, é essencial saber qual é a sua classificação entre investidor conservador, moderado ou arrojado. Você pode descobrir sua característica com o teste de suitability, que é aplicado pelas instituições financeiras quando o investidor abre uma conta.

Com a análise, será possível ter uma visão mais clara para avaliar quais oportunidades podem ser adequadas para a sua carteira de investimentos.

Estabeleça objetivos e metas

Como investidor, você deve ter um planejamento de curto, médio e longo prazo. Isso acontece porque, ao escolher onde investir, as alternativas devem estar alinhadas com as metas que você pretende alcançar em diferentes períodos.

Por esse motivo, é indispensável estabelecer objetivos e prazos para as conquistas que você deseja ter ao longo da sua vida. Eles servirão de guia no mercado financeiro, pois existem diversos ativos com uma variedade de características — e cada um deles pode ser direcionado para uma meta diferente.

Por exemplo, se você pensa em aposentadoria daqui a 20 ou 30 anos, é possível abdicar um pouco da alta liquidez. De maneira oposta, para um objetivo de curto prazo sem data certa, o potencial de resgatar o investimento rapidamente deve ser uma das prioridades.

Como foi possível perceber, a definição de objetivos deve acontecer porque cada tipo de investimento pode exigir prazos diferentes para apresentar o potencial de retorno esperado ou equilibrar os riscos. Lembre-se de que as suas escolhas devem estar alinhadas com essas características.

Esteja atualizado sobre as movimentações do mercado

Mais um comportamento que você pode desenvolver para auxiliar nessa jornada é acompanhar o mercado. Com a medida, você terá mais facilidade para definir onde investir em qualquer cenário – ou identificar quais oportunidades podem ser mais adequadas para as perspectivas econômicas.

A taxa Selic, por exemplo, costuma apresentar suas tendências com certa antecedência. De acordo com o relatório do Boletim Focus de 13 de novembro de 2023, a previsão é de que a taxa básica de juros alcance 9% até o final de 2024. Ainda assim, a taxa é considerada elevada, o que pode manter a renda fixa pós-fixada atrativa.

Por outro lado, investimentos prefixados realizados enquanto a taxa está elevada costumam trazer oportunidades de travar uma rentabilidade mais alta, que se mantém mesmo com a queda da Selic. Ou seja, cada alternativa pode trazer oportunidades diferentes.

Ao acompanhar e entender os movimentos do mercado, você poderá tomar decisões mais embasadas e que considerem os impactos das variações em sua carteira. Por essa razão, estar atualizado é um dos pré-requisitos para ser um investidor de sucesso.

Ademais, o conhecimento é a base para a tomada de decisões relevantes, por isso busque consultar fontes e empresas que tenham renome no mercado. Procure orientações, leia materiais direcionados e não deixe de acompanhar as novidades do mercado financeiro – elas podem ser preciosas.

Faça a diversificação da sua carteira de investimentos

A diversificação da carteira de investimentos é uma grande aliada para fomentar o seu sucesso no mercado financeiro. Caso você concentre seu portfólio em alternativas vulneráveis aos mesmos riscos, todo o seu patrimônio alocado pode ser afetado em momentos de baixa.

É preciso ter em mente que o mercado possui diversas oportunidades de investimentos. Como resultado, diversificar sua carteira não precisa ser um processo complexo. Na verdade, é necessário buscar ativos expostos a diferentes riscos e condições de mercado, equilibrando o portfólio e trazendo proteção.

Vale destacar que diversificar os investimentos também potencializa os ganhos. Para entender melhor, pense em um investidor moderado. Ele é capaz de correr um pouco mais de riscos, mas, se investir apenas nas alternativas mais seguras da renda fixa, deixará de explorar opções lucrativas.

Por outro lado, ao diversificar uma parte do patrimônio com a renda variável, por exemplo, o investidor tem a chance de diluir os riscos e ampliar os ganhos. Isso acontece graças ao maior potencial de retorno – embora, na renda variável, não existam garantias de lucro.

Defina os períodos de análise de carteira

Mesmo que o investidor tenha uma carteira de investimentos diversificada, não significa que ela deva permanecer com as mesmas configurações por longos períodos. Na prática, o portfólio deve passar por uma reavaliação para viabilizar a realocação dos recursos, considerando os resultados já alcançados.

Essa abordagem permitirá que sua carteira de investimentos continue atualizada, levando em conta as estratégias mais adequadas para o seu perfil de investidor e objetivos. A medida é conhecida como rebalanceamento e permite alinhar o portfólio com a sua atuação no mercado financeiro.

Para ilustrar, considere uma pessoa que alocou 60% do seu dinheiro em renda variável e 40% em renda fixa. A partir dos ciclos de mercado e do desempenho dos ativos, a exposição dela à renda variável pode aumentar ou reduzir. Logo, o rebalanceamento permitirá voltar à configuração inicial da carteira.

Considere o apoio de um assessor de investimentos

O suporte de uma assessoria pode ser uma grande aliada para o investidor. Com esse apoio, é possível ter acesso a informações completas sobre os ativos, títulos e demais alternativas disponíveis para negociação no mercado.

Ao contratar o profissional, você terá suporte para esclarecer dúvidas e aprender mais sobre aspectos diversos relacionados aos investimentos. Veja alguns exemplos de informações que ele pode trazer:

  • regras de cada ativo
  • identificação do nível de risco
  • atualizações sobre o mercado financeiro
  • funcionamento de produtos ou operações
  • tributação dos investimentos
  • conceitos específicos do mercado financeiro
  • além de outros pontos

Como esteve o panorama da economia em 2023?

Para tomar boas decisões de investimento, você viu que é importante estar atualizado sobre o mercado. Diante disso, um passo relevante é compreender o panorama da economia em 2023 e as perspectivas e tendências para 2024.

Embora as estratégias de investimento focadas no longo prazo sejam menos afetadas por oscilações pontuais, observar esses dados pode ajudar a identificar oportunidades de potencializar seu retorno. Também há chances de tomar medidas de proteção, reduzindo impactos da volatilidade.

Acompanhe informações sobre a economia em 2023 e tendências para 2024!

Panorama de 2023

O ano teve início com uma taxa de juros considerada bastante elevada: 13,75%. Ao longo do período, em diversas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), houve a expectativa de redução, mas ela demorou a se consolidar.

Apenas em agosto aconteceu a primeira queda, em 0,5 ponto percentual, e, hoje, a taxa Selic se encontra em 11,75% e com um cenário claro de continuidade do ciclo de corte de juros ao longo do próximo ano.

Também houve queda expressiva na taxa de desemprego, que chegou a 7,7% no terceiro trimestre de 2023. O dado tende a representar um aquecimento da economia, com empresas conseguindo oferecer mais oportunidades de trabalho formal.

Porém, o ano foi marcado por questões relevantes, como as elevadas taxas de juros nos EUA, o conflito entre Rússia e Ucrânia e, em outubro, a guerra entre Israel e o Hamas. Com isso, o crescimento global pode desacelerar.

Perspectivas para 2024

Já em relação às tendências para 2024, havia uma perspectiva de continuidade da recuperação da economia mundial, considerando o arrefecimento dos impactos da pandemia de covid-19. Ainda assim, conforme relatório do International Monetary Fund, em 2024 o crescimento poderá ser desacelerado.

Por outro lado, um estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), intitulado Economia Global e Brasil – panorama e perspectiva, trouxe alguns dados relevantes sobre a economia. De acordo com o levantamento, o crescimento do PIB em 2023 tendia a superar as previsões feitas anteriormente.

O cenário acaba se refletindo nas expectativas para 2024, que pode trazer uma melhora da economia brasileira. Mas, com as crises geopolíticas e a inflação dos EUA em alta, a tendência é a atividade econômica global ter uma contração econômica.

Isso porque as taxas de juros podem permanecer altas para conter os avanços inflacionários. Apenas após conquistar a estabilização pretendida é que os juros nos Estados Unidos e na União Europeia costumam passar por reduções.

Considerando que a economia externa, especialmente de países como os EUA, influencia o mercado global, essas questões podem afetar o desempenho econômico brasileiro. Mas esses fatores também podem oferecer oportunidades.

Outro ponto relevante entre as tendências é o desenvolvimento do mercado de tecnologia diante dos avanços da inteligência artificial. O mesmo acontece em relação ao ESG – sigla para environmental, social and governance (ambiental, social e governança corporativa).

Com a crescente preocupação com a natureza, especialmente diante das mudanças climáticas, investimentos ligados ao tema podem ganhar mais destaque entre os investidores. Esses e outros dados relevantes foram obtidos na Pesquisa Panorama 2024, da AMCHAM Talks.

Afinal, onde investir em 2024 para aproveitar as melhores oportunidades?

Até aqui, você viu uma série de dicas para ajudar a ter melhores hábitos ao investir, buscando potencializar os seus resultados. Você ainda conferiu detalhes sobre a economia em 2023 e expectativas para 2024.

Entretanto, para tomar boas decisões, é preciso ter conhecimento sobre as alternativas do mercado. Isso porque não há uma resposta exata para determinar qual é o melhor investimento ou em qual ativo você deve investir.

Essas são questões individuais, cuja resposta varia em relação a cada investidor conforme suas características. Mas compreender as diversas oportunidades do mercado ajudará a definir onde alocar seus recursos em 2024.

A seguir, confira as principais possibilidades!

Investimentos na renda fixa

A renda fixa é uma classe de investimentos cujas alternativas possuem regras predefinidas de rentabilidade – podendo oferecer maior segurança para seu dinheiro. Inclusive, o ano de 2024 tende a oferecer boas rentabilidades nessa classe.

Veja quais são os principais títulos disponíveis!

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma criada pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 (a bolsa de valores brasileira). Por meio dele, são negociados títulos públicos para levantar recursos para o Governo Federal.

As aplicações são tributadas pelo Imposto de Renda (IR), seguindo a tabela regressiva da renda fixa. A seguir, conheça os principais títulos!

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um tipo de título público emitido pelo Tesouro Nacional para o Governo Federal captar recursos. Ele é negociado em uma plataforma conhecida como Tesouro Direto e é uma aplicação pós-fixada.

Desse modo, o título rende conforme a taxa Selic, refletindo todo o seu desempenho. Como você aprendeu, a expectativa para ela estava em torno de 9,25% até o final de 2024 – embora possam acontecer mudanças no cenário. Mesmo com a queda na taxa, esse ainda é considerado um percentual elevado, o que favorece o retorno com a aplicação.

Já a liquidez é diária, pois há a garantia de recompra dos títulos a qualquer momento por parte do Tesouro, de modo que o recurso fica disponibilizado na conta em 1 dia. Em relação à segurança, o Tesouro Selic é considerado o investimento mais conservador do país. O motivo é que o Tesouro Nacional garante integralmente o pagamento dos títulos.

Ademais, a aplicação está atrelada ao Governo, que pode emitir papel-moeda, se necessário, garantindo maior proteção ao investidor. Para 2024, até investidores arrojados podem considerá-la para seu planejamento como medida para equilíbrio de riscos ou objetivos específicos, como a reserva de emergência.

Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado é mais uma alternativa a ser considerada por quem deseja saber onde investir dinheiro em 2024. Ele rende com base em uma taxa fixa, definida previamente. Já em relação à liquidez e segurança, o Tesouro Prefixado tem as mesmas características do Tesouro Selic.

Contudo, esse é um título sujeito à marcação a mercado. Trata-se de um mecanismo de precificação diária dos títulos, que serve para determinar o preço caso o investimento seja resgatado antecipadamente.

Na prática, o preço depende das perspectivas de mercado e do comportamento da taxa de juros. Caso a tendência seja de aumento de juros, a marcação a mercado faz com que os títulos já emitidos se desvalorizem – e vice-versa.

Portanto, o Tesouro Prefixado pode ser uma alternativa para aproveitar um momento de Selic mais alta, já que o avanço se reflete nas taxas fixas oferecidas. Caso as tendências de queda na taxa se consolidem, podem surgir oportunidades de resgates antecipados mais atrativos. E é possível levá-lo até o vencimento para garantir o retorno definido inicialmente.

Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ é uma alternativa híbrida do Tesouro Direto. Ele rende com base em uma taxa prefixada mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – ele é o indicador oficial de inflação do Brasil, fazendo com que gere rentabilidade real positiva no vencimento.

Essa é uma aplicação financeira que possibilita a manutenção do poder de compra com o passar do tempo. Entretanto, o título também sofre marcação a mercado. Então ele costuma ser mais interessante quando você não tem pretensão de resgatar o dinheiro antecipadamente.

Tesouro RendA+

Em 2023, o Tesouro Direto trouxe novidades. A primeira é o Tesouro RendA+. Ele tem rentabilidade híbrida, como IPCA+, mas seu funcionamento tem um diferencial: ele se dá em duas fases. Primeiro, o investidor acumula recursos por meio de aportes frequentes, até a data de vencimento do título.

Após o vencimento, o pagamento é feito em 240 parcelas, garantindo 20 anos de renda – corrigida pela inflação e com uma taxa real de juros. Por esse motivo, a alternativa costuma ser atrativa para quem busca objetivos como a aposentadoria.

Em relação aos demais títulos, há outra diferença: existe uma carência de 60 dias. Antes de ela acabar, não é possível fazer o resgate, mas depois já há liquidez diária – embora exista exposição à marcação a mercado.

Tesouro Educa+

Outra novidade em 2023 foi o Tesouro Educa+. A proposta é semelhante ao RendA+, com o diferencial em relação ao fluxo de pagamento. Nesse caso, ele dura 5 anos (60 meses). A ideia é que o investimento ajude a cobrir os custos com educação, como a faculdade dos filhos.

Títulos privados

Além dos títulos públicos, a renda fixa é composta por títulos privados, como aqueles emitidos por instituições financeiras. Entre eles, estão o certificado de depósito bancário (CDB), letra de crédito imobiliário (LCI) e letra de crédito do agronegócio (LCA).

Aqui também é possível encontrar títulos prefixados, híbridos e pós-fixados – de modo semelhante ao que acontece no Tesouro Direto. Nas aplicações pós-fixadas, contudo, o mais comum é que o rendimento esteja atrelado a uma porcentagem do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) – cujo percentual é ligeiramente inferior à Selic.

A liquidez e os prazos são variáveis. Isso acontece porque cada instituição emissora define as características de funcionamento do título. Portanto, é possível encontrar CDBs de liquidez diária que podem servir para a reserva de emergência.

Também existem LCIs e LCAs com carência em relação ao resgate e prazos maiores. Em troca, esses títulos podem oferecer um retorno maior.

A respeito da segurança, essas três aplicações se caracterizam por terem proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A cobertura é de R$ 250 mil por CPF e instituição, com limite global de R$ 1 milhão – renovável a cada 4 anos.

Entretanto, os CDBs são tributados pelo IR seguindo a tabela regressiva da renda fixa, enquanto as LCIs e LCAs têm isenção para pessoas físicas. Também é importante considerar que CDBs, LCIs e LCAs não são os únicos tipos de títulos privados.

Você também pode encontrar Letras de Câmbio (LCs), Letras Hipotecárias (LHs) e outras opções. Cada aplicação apresentará as próprias características de retorno, liquidez e prazo.

Títulos de crédito privado

Os títulos de crédito privado também estão presentes entre as possibilidades da renda fixa. Eles são emitidos por empresas não financeiras e podem trazer oportunidades de retorno um pouco maior, sem deixar a previsibilidade da classe de lado.

Há, por exemplo, o certificado de recebíveis imobiliários (CRI) e o certificado de recebíveis do agronegócio (CRA). Para essas aplicações, não há garantia do FGC, o que aumenta o risco do investimento.

Porém, elas ajudam a rentabilizar parte da carteira sem assumir os riscos da renda variável. Além disso, CRI e CRA têm isenção de IR sobre os lucros para a pessoa física. Também há os Certificados de Recebíveis, que podem ser atrelados a qualquer segmento.

Outra opção são as debêntures. Trata-se de títulos de dívida emitidos por sociedades anônimas, de capital aberto ou fechado. Elas podem ser de diferentes tipos – por exemplo, as debêntures incentivadas são isentas de Imposto de Renda para pessoa física, enquanto as conversíveis podem pagar o investidor com ações da empresa.

Assim como o CRI e CRA, as debêntures não têm garantia do FGC, aumentando o risco do investimento. Ao mesmo tempo, esses títulos costumam ter um potencial maior de rentabilidade para compensar a menor segurança.

Investimentos na renda variável

Diferentemente da renda fixa, a renda variável é composta por ativos sem garantias de rentabilidade – mas com potencial de ganhos mais elevados. Porém, em 2024, a eventual consolidação na redução dos juros pode tornar a renda variável mais atraente para os investidores – sempre considerando a relação entre risco e retorno.

Isso acontece porque a queda nos juros tende a reduzir a atratividade da renda fixa, o que pode fazer com que investidores passem a buscar oportunidades na renda variável. Aqui, vale destacar que a queda nos juros não acontece de maneira imediata, sendo gradativa.

Também podem acontecer mudanças no cenário econômico que afetem as projeções de juros, inflação e outros fatores. Nesse cenário, lembre-se de que o investimento em renda variável costuma ser feito para o longo prazo, pois o foco em horizontes maiores ajuda a diluir os riscos.

Acompanhe as principais oportunidades para investir seu dinheiro na renda variável em 2024!

Ações

As ações representam pequenas partes do capital social de uma empresa e são negociadas na bolsa de valores. Ao adquiri-las, você participa dos resultados do empreendimento e passa a correr riscos com a companhia.

Com o investimento em ações, há duas principais formas de obter retorno. A primeira delas envolve a venda dos papéis por um preço maior que o de compra. Essa situação gera o chamado ganho de capital.

Também há a chance de obter proventos, que são benefícios concedidos aos acionistas. Entre os tipos, estão os dividendos. Eles correspondem a uma parcela do lucro líquido dividido proporcionalmente entre os investidores da companhia.

Para aqueles que desejam saber onde investir para ter renda recorrente, pode ser interessante focar em boas pagadoras de dividendos. Embora o histórico não sirva de garantia, ele pode contribuir para as projeções.

Ainda vale analisar indicadores fundamentalistas, como dividend yield (DY). Ele é calculado pela relação entre dividendos pagos por ação e a cotação atual da ação. Com isso, empresas com DY maior são consideradas melhores pagadoras de dividendos.

Para um investimento menos arriscado, você pode buscar companhias de renome e com uma base sólida no mercado – desde que faça as devidas análises sobre elas. Note, entretanto, que elas podem ter menor potencial de crescimento.

Uma dica relevante ao investir em ações é diversificar a carteira com diferentes papéis, expondo seu capital a empresas e segmentos distintos.

Ao investir em ações, é possível também aproveitar para tentar capturar tendências identificadas para 2024 e os próximos anos. Ademais, como há diferentes ativos, você pode encontrar alternativas para diversas estratégias e focos.

Investimentos alternativos

Outra possibilidade que pode fazer parte da sua carteira em 2024 envolve os investimentos alternativos e de mercados exóticos. Eles são diferentes das opções já consolidadas no mercado tradicional, como os títulos, as ações e os fundos de investimento.

Entre os exemplos de investimentos alternativos estão as criptomoedas. Os criptoativos só surgiram no final de 2008 e podem ser uma escolha para quem tem um perfil mais tolerante ao risco. É possível ter acesso a eles via aportes diretos ou indiretos, como por meio de ETFs e fundos de criptomoedas.

Outras possibilidades podem estar nos setores exóticos – como as indústrias de cannabis e de games. Elas podem ser consideradas pelo investidor devido ao potencial de crescimento que têm apresentado. Porém, é preciso avaliar o risco maior dessas alternativas ao decidir onde investir.

Qual é o papel da dolarização para investimentos?

Você entendeu que o mercado financeiro sofre influência direta de fatores macroeconômicos, certo? Com a instabilidade da economia brasileira e os altos juros nos EUA em 2023, por exemplo, muitos investidores optaram pela dolarização parcial da carteira de investimentos.

Além disso, a insegurança do mercado influencia o desempenho das ações na B3 e do câmbio nacional. Desse modo, internacionalizar sua carteira de investimentos pode ser interessante para melhorar a relação entre risco e retorno.

Mas você sabia que pode ter exposição a ativos estrangeiros de diferentes maneiras? Conheça algumas das possibilidades para saber onde investir!

Comprar ativos diretamente no exterior

Para os investidores que se dispõem a fazer operações de compra de ativos do exterior, existe a opção de adquiri-los de forma direta. Entretanto, essa prática pode se mostrar desafiadora devido aos passos que devem ser seguidos no processo.

Veja só:

  • é necessário abrir uma conta bancária no exterior;
  • você deve enviar recursos para outro país e fazer a conversão da moeda; e
  • é preciso conhecer a regulamentação tributária do país para garantir o pagamento de impostos corretamente.

Para o investidor que deseja desbravar esse mercado, vale a pena se manter atualizado sobre os juros dos Estados Unidos e demais países onde o seu investimento será alocado. As tensões internacionais, por exemplo, podem influenciar consideravelmente os resultados.

Investir via BDRs

Já os brazilian depositary receipts (BDR) são certificados de depósito de valores mobiliários negociados na B3. Na bolsa brasileira, há BDRs de empresas como:

  • Apple
  • Amazon
  • Berkshire Hathaway
  • Google

Portanto, ao comprar BDRs, o investidor estará exposto indiretamente à performance dessas companhias sem sair do Brasil. Inclusive, caso elas façam repasses de dividendos, é possível ter esses rendimentos dolarizados.

Além dos BDRs de ações, há certificados lastreados em cotas de ETF, títulos de renda fixa e outras possibilidades. Como resultado, essa pode ser uma alternativa para se expor a diferentes ativos internacionais.

Ainda, vale saber que é possível dolarizar sua carteira de forma indireta com outros investimentos, como:

  • ETFs de índices internacionais;
  • fundos internacionais; e
  • fundos cambiais.

Como começar a investir em 2024?

Para colocar em prática as estratégias de investimento e aproveitar as alternativas em 2024, é essencial contar com uma boa instituição financeira. Nesse caso, você pode aproveitar os diferenciais que o BTG Pactual tem a oferecer.

Sendo o maior banco de investimentos da América Latina, ele conta com um portfólio amplo, com oportunidades para todos os investidores. Você também aproveitará produtos exclusivos, como os fundos desenvolvidos pela instituição.

Ao abrir a sua conta, é possível investir on-line, de forma prática e segura. Ademais, você terá acesso a um suporte 24 horas para tirar dúvidas, enquanto aproveita ferramentas robustas e que o ajudarão a compor a carteira ao longo dos próximos anos.

Como você acompanhou, existem diversos pontos para você analisar para decidir onde investir em 2024. Nesse cenário, as alternativas de renda fixa e a internacionalização da sua carteira podem ser alternativas úteis. Porém, a escolha deve ser alinhada com seus objetivos e com o seu perfil de investidor.

Estas informações foram úteis? Então abra sua conta no BTG Pactual e conte com toda a estrutura do maior banco de investimentos da América Latina para montar sua carteira!

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário em especial, não devendo servir como única fonte de informação no processo decisório do investidor, que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos em face dos seus objetivos pessoais e da sua tolerância a risco (Suitability).

Fonte: Agência de Marketing DigitalAgência MOLL


0 comentários

Deixe uma resposta

Avatar placeholder

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *