Qualquer decisão na vida envolve riscos. Por isso, no universo dos investimentos a situação também acontece. Logo, para aproveitar o que o mercado financeiro tem a oferecer é preciso entender o conceito de risco de investimento.

Ao compreender o tema, é possível fazer análises antes de tomar uma decisão. Desse modo fica mais fácil alinhar suas escolhas às suas necessidades e expectativas. Então você precisará aprofundar os conhecimentos sobre os riscos envolvidos nas operações e como mitigá-los.

Este artigo apresenta um panorama dos riscos de investimentos e pode ensinar a você como analisá-los. Continue a leitura e confira!

O que é risco?

Risco é um conceito relacionado a perigo, ameaça ou insucesso. Com isso, o termo remete à chance de determinada atividade não sair conforme o planejado ou em desacordo com os seus interesses. Isso ocorre por envolver fatores que não dependem da sua vontade.

No trânsito, por exemplo, um risco comum é o de colisões. Ninguém deseja que isso aconteça, mas a probabilidade existe. No ambiente corporativo, por sua vez, há o risco relacionado à segurança do trabalhador, ou seja, da ocorrência de acidentes durante a execução das atividades.

Em todos os casos, o risco pode ser enfrentado e minimizado, mas muito raramente eliminado. Ou seja, é preciso conviver com ele — mas, principalmente, conhecê-lo para entender como gerenciá-lo da melhor forma.

O que é risco financeiro?

Agora que você conhece o conceito geral de risco, é possível percebê-lo em outras classificações — e uma delas é o risco financeiro. Esse é um termo que faz referência à possibilidade de sofrer prejuízos financeiros em uma operação ou transação que não ocorre conforme o esperado.

Quanto maior for o risco financeiro, maiores são as chances de ter perdas e prejuízos. E o conceito se aplica tanto a negócios quanto a pessoas físicas, especialmente em relação à gestão do patrimônio.

O conceito de risco de investimento

Já no caso dos investimentos, o risco é a probabilidade de uma ocorrência impactar nos resultados das aplicações e ativos. Portanto, é um risco financeiro, já que a concretização da probabilidade abordada tende a gerar prejuízos.

Por conta das diferentes oportunidades disponíveis no mercado financeiro, o risco de investimento não é sempre igual. Como você conhecerá, há diferentes classificações. Contudo, o fato é que todos os investimentos terão riscos envolvidos, com possibilidade de maior ou menor controle.

Risco de investimento: a importância de entender sobre o tema

Após conhecer o risco de investimentos financeiros, você viu que eles existem em todos os contextos. Em certos ativos financeiros e aplicações, os riscos são menores e mais gerenciáveis. Em outros, assume-se uma chance maior de perda.

Assim, explorar esse tema é essencial para qualquer tipo de investidor — iniciante ou não. Afinal, saber identificar e medir os riscos de um investimento e entender como gerenciá-los ou reduzi-los está diretamente ligado à estratégia que será adotada.

Os perfis de risco do investidor

Já que o risco faz parte da realidade de todo investimento, é preciso entender o quanto você está disposto a se arriscar. Existem pessoas que toleram mais oscilações e perdas, enquanto outras preferem um grau de risco de investimento menor.

Para compreender em qual grupo você se encaixa, é essencial conhecer seu perfil de investidor. Ele indica qual é o seu apetite ao risco e o quanto você consegue se arriscar.

Confira os três perfis principais e suas características!

Conservador

O investidor conservador é aquele que tem baixa tolerância à perda e à volatilidade. Logo, é alguém que prefere investimentos de baixo risco e que tenham condições mais controláveis. Em geral, ele busca liquidez e segurança, mesmo em detrimento do retorno.

Moderado

Já o investidor moderado tem uma tolerância um pouco maior ao risco. Geralmente, ele renuncia à parte da segurança em troca de mais retorno. Por isso, pode recorrer a uma estratégia de investimento de médio risco.

Agressivo

O investidor com perfil agressivo tem uma tolerância ampliada ao risco. Como consequência, consegue lidar melhor com possibilidades de perdas e oscilações, pois está em busca de rentabilidade. Para isso, é comum que busque oportunidades de investimento de alto risco.

Tipos de riscos de investimento

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Apesar de o risco de investimento fazer parte de todas as oportunidades do mercado, não existe apenas uma classificação. Dependendo do comportamento e dos efeitos gerados, os riscos são classificados de forma diferente — e exigem um tratamento distinto.

Pensando nisso, confira quais são as principais categorias de riscos e veja como elas impactam os resultados!

Risco de crédito

O risco de crédito envolve a possibilidade de uma organização ou instituição não honrar o pagamento aos investidores. Esse risco é bastante comum na renda fixa, pois ela apresenta títulos de dívida dos emissores.

Assim, bancos, empresas e outras instituições se comprometem a devolver o dinheiro do investidor e pagar a rentabilidade. Contudo, podem não honrar com esse compromisso. Quando maior o risco de crédito, maiores são as chances de descumprimento das condições.

Gerenciando o risco

Uma forma de amenizar o risco de crédito é buscar informações sobre a instituição em que se está investindo. Com a abertura do mercado nos últimos anos, diversos emissores oferecem alternativas de investimento — e é prudente checá-los antes de qualquer aplicação.

Um meio de se precaver de possíveis problemas de crédito é checar as avaliações ou ratings. Empresas especializadas na avaliação de risco, como a Standard & Poor’s e a Moody’s podem auxiliar com essas informações.

Além disso, checar notícias sobre a solidez da instituição financeira é outra fonte que auxilia a tomada de decisões.

Risco de liquidez

Você sabe o que é liquidez? Esse é um dos conceitos mais falados quando o assunto é investimentos e envolve a facilidade com a qual um ativo financeiro pode ser convertido em dinheiro. Quanto mais rápida for essa conversão, maior é a liquidez do investimento.

Entre os investimentos mais comuns do mercado, a poupança é um exemplo de aplicação com alta liquidez, dado que o resgate pode ser feito a qualquer momento. Títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro Selic, também são conhecidos pela alta liquidez — o resgate leva um dia útil.

Imóveis, por outro lado, são bens com baixa liquidez. Isso ocorre porque pode demorar um tempo maior para que uma venda seja concretizada. Ações, por outro lado, podem ter alta liquidez nas negociações na bolsa de valores.

Os demais títulos, ativos e fundos de investimento podem ter diferentes tipos de liquidez. Assim, é preciso buscar informações para saber se eles apresentam liquidez diária ou demoram um prazo para serem negociados e transformados em dinheiro.

Gerenciando o risco

O risco de liquidez pode ser amenizado com a formação de uma carteira de investimentos diversificada. Definir investimentos para os objetivos de curto, médio e longo prazo é o ideal para se proteger de imprevistos.

É sempre recomendado por educadores financeiros a manutenção de uma reserva em um título com alta liquidez, a ser usada em casos de emergência. Assim, você pode tolerar a liquidez mais baixa em outros investimentos sem ficar sem dinheiro.

Risco de mercado

O risco de mercado é a possibilidade de o investidor perder dinheiro em função de oscilações no mercado financeiro. Elas podem incluir desde mudanças repentinas e bruscas nas taxas de juros a oscilações cambiais e do mercado acionário.

Esse risco é mais comum para investimentos da renda variável, como parte dos fundos de investimento e ações. Derivativos também sofrem um risco maior nesse sentido.

Gerenciando o risco

Novamente, a diversificação dos investimentos é uma forma de amenizar o risco de mercado para o investidor. Com as economias divididas em mais de uma modalidade, é possível estar mais protegido de mudanças bruscas no mercado ou eventos inesperados.

Quando se fala da renda variável, ter uma visão de longo prazo também pode ajudar a diluir os riscos. Com um período estendido, oscilações pontuais tendem a ser menos significativas.

Risco decorrente do uso de derivativos

Os derivativos são alternativas negociadas na bolsa de valores que derivam de um ativo, como uma taxa de referência ou um índice. São diversos os tipos de derivativos negociados no mercado, sendo os mais comuns as operações de mercado a termo, mercado futuro, opções e swaps.

Hedge ou proteção

No mercado dos investimentos, hedge significa proteção. Aplicado às operações com derivativos, o hedge consiste em uma estratégia que permite usar esses instrumentos financeiros contra variações que afetem seus investimentos ou seu patrimônio.

Ao fazer o hedge para se precaver de uma variação de preços que lhe seja prejudicial, você renuncia à possibilidade de ganhos maiores que poderia obter, caso uma mudança nos preços no mercado fosse favorável. Porém, também se protege de um comportamento oposto ao desejado.

Alavancagem

Ao citar os riscos com o uso dos derivativos, é essencial considerar a alavancagem financeira. Esse termo designa um instrumento que serve para impulsionar um investimento por meio da força de recursos de terceiros.

Inclusive, o nome “alavancagem” deriva da “alavanca”, ferramenta utilizada para suportar e levantar um objeto com maior facilidade. Assim, o potencial de rendimento aumenta sem você precisar gastar mais para isso.

Alavancar as operações é uma alternativa comum na renda variável, especialmente para operações em derivativos. Mas a alavancagem também pode ser utilizada fora do ambiente do mercado de capitais.

O objetivo da alavancagem financeira é maximizar os rendimentos, seja no mundo corporativo, na vida pessoal ou no âmbito do mercado de capitais. Para isso, é preciso usar recursos de terceiros para financiar a elevação dos ganhos.

O problema da alavancagem é que não são apenas as possibilidades de ganhos que aumenta. O risco também se amplia na mesma proporção. Logo, as perdas podem ser maiores do que o dinheiro que investidor tem disponível.

Risco operacional

Por mais cuidado e atenção que se tenha, existe a possibilidade de ocorrerem falhas ou fraudes em uma operação financeira. Normalmente, isso tende a prejudicá-lo como investidor. É nesse sentido que existe o risco operacional.

Conforme a definição da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o risco operacional reflete as falhas ocorridas no decorrer do investimento que poderão ser provenientes de:

  • problemas nos equipamentos de uma companhia;
  • falhas humanas no controle de custos e gerenciamento das quantias aplicadas;
  • má administração dos recursos do emissor.

Risco legal

Ainda segundo a CVM, o risco legal está relacionado com eventuais questões legais que poderão causar problemas no cumprimento das condições pactuadas.

Por exemplo, o título ou contrato pode ter problemas jurídicos que impeçam ou dificultem o exercício dos direitos nele estabelecidos, permitindo ao devedor ou tomador não honrar as obrigações assumidas.

Risco regulatório

O risco regulatório diz respeito às mudanças nos marcos regulatórios de um setor. As regulações do mercado são de responsabilidade do Governo Federal, que pode alterá-las.

Um exemplo são os criptoativos, que se caracterizam por serem descentralizados. Como a tendência de regulação tende a gerar volatilidade nesse mercado, esse está entre os principais riscos de investir em criptomoedas.

Risco de aplicação

O risco de aplicação costuma estar mais relacionado aos riscos observados em fundos de investimento. Normalmente, ele decorre das perdas que podem ocorrer diante da aplicação da política de investimento que é definida.

Pense, por exemplo, nos fundos imobiliários. Se a política de investimento determina a compra e venda de imóveis, podem ocorrer o desaquecimento do mercado ou a dificuldade em vender. Na intenção de alugar, há a possibilidade de ocorrer a vacância.

Além disso, é preciso considerar a capacidade e a experiência do gestor de tomar decisões de alocação. Assim, entre os riscos de investir em fundos é preciso considerar esses que estão atrelados à aplicação do dinheiro.

Risco sistemático

O risco sistemático, por sua vez, tem uma característica geral por sua abrangência e os impactos que pode causar. Ele pode ser considerado uma espécie de risco de mercado e é capaz de afetar todos os investimentos.

Uma deterioração do cenário político interno, por exemplo, afeta tanto investimentos de renda fixa quanto de renda variável. Da mesma forma, uma conjuntura geopolítica internacional pode ter reflexos em múltiplos mercados, causando um impacto sistêmico.

Risco de investimento e prazo de carência

Ao avaliar os investimentos disponíveis no mercado e seus riscos, é provável que você se depare com o prazo de carência. Esse é um período que deve ser aguardado de maneira obrigatória antes de um investimento ser resgatado.

Na prática, isso significa que a liquidez é nula nesse período, pois não é possível converter o ativo em dinheiro. Logo, é uma questão que afeta diretamente os riscos.

Em geral, quanto maior for o prazo de carência, maior é o risco de liquidez. Se você precisar usar esse dinheiro, pode ter que se desfazer de boa parte do valor investido. Portanto, é essencial analisar o prazo antes de alocar os recursos.

Risco de investimento e o Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

Como você viu, um dos tipos de risco dos investimentos é o risco de crédito. Para mitigá-lo, é possível buscar mais informações sobre o emissor ou responsável pelo investimento, em busca das melhores alternativas.

Entre os títulos de renda fixa privada, existe um recurso que pode ajudar: a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Essa é uma entidade da qual fazem parte, obrigatoriamente, alguns emissores de títulos e outros investimentos do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Cada instituição faz pagamentos ao FGC, que gerencia os recursos. Então a entidade garante o pagamento de garantia aos credores — incluindo investidores — de instituições financeiras que vão à falência.

Porém, ele não é válido para todos os investimentos, sendo aplicado a alternativas específicas da renda fixa. São elas:

  • caderneta de poupança;
  • certificado de depósito bancário (CDB);
  • letra de crédito imobiliário (LCI);
  • letra de crédito do agronegócio (LCA);
  • letra de câmbio (LC);
  • letra hipotecária (LH);
  • recibo de depósito bancário (RDB);
  • depósitos à vista.

Com isso, se você investir em uma dessas alternativas e a instituição não conseguir cumprir as condições, o FGC faz o pagamento da garantia. Mas a cobertura não é ilimitada. Ela é de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira e R$ 1 milhão de limite global, renovável a cada 4 anos.

Os investimentos que têm essa cobertura apresentam menos risco de crédito na renda fixa. Já letras de câmbio, debêntures, certificados de recebíveis imobiliários (CRI), certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) e outros títulos não têm cobertura do FGC e são mais arriscados.

Exemplos de investimentos de alto risco

Além de conhecer os tipos de risco, vale a pena pensar na escala deles. Nesse sentido, você pode conhecer investimentos de maior ou menor risco. Um investimento de alto risco é aquele que tem mais probabilidades de sofrer perdas financeiras ou de apresentar cenários desfavoráveis.

Normalmente, os investimentos de risco maior são aqueles da renda variável. Isso ocorre porque não há garantias sobre qual será a rentabilidade ou mesmo se ela existirá. Dentro dessa classe, investimentos mais voláteis são os mais arriscados.

É o caso das ações de uma empresa ou das cotas de um fundo que passam por grande oscilação na bolsa de valores, por exemplo.

Porém, os riscos mais elevados são observados com os derivativos. Como estão atrelados a um ativo-objeto e têm alta volatilidade, fazem parte dos exemplos de investimentos de alto risco instrumentos como opções, swaps e contratos futuros.

Qual é o investimento de maior risco?

Ao conhecer os níveis de risco e avaliar os investimentos, é possível pensar nos grupos de ativos ou aplicações de maior risco. Mas existe um único investimento mais arriscado? Na verdade, não.

Considerando as alternativas apresentadas, não há como dizer qual é o investimento mais arriscado de todos — mesmo ao pensar nos derivativos. Isso ocorre porque as condições de mercado variam bastante, bem como as características de cada ativo ou derivativo.

Opções de ações com condições moderadas e operadas com foco em hedge, por exemplo, podem ser menos arriscadas que um fundo de política de investimento muito arrojada. Além disso, a percepção de risco também depende do seu nível de tolerância.

Logo, o investimento mais arriscado para um investidor pode ser uma alternativa relativamente moderada para outro — e vice-versa. Por isso, o importante é conhecer as características e saber analisar essas condições para entender o que se destaca para você.

Tipos de investimentos de baixo risco

Após avaliar os investimentos de alto risco, convém conhecer os de baixo risco. Essas são alternativas mais previsíveis e que oferecem mais segurança. Porém, podem ter menor rentabilidade, devido à relação entre risco e retorno.

No geral, os investimentos menos arriscados do mercado tendem a ser as aplicações de renda fixa. Como visto, muitas têm cobertura do FGC e todas têm condições previsíveis de retorno. Porém, de todos os tipos, os títulos públicos são os que apresentam menos risco de investir.

Isso ocorre porque eles têm o chamado risco soberano. Como são emitidos pelo Tesouro Nacional, estão atrelados do Governo do Brasil. A instituição é considerada a mais sólida do país, e a única que pode emitir mais papel moeda. Assim, o risco de calote é reduzido.

Ademais, como o Tesouro garante a recompra, os títulos oferecem alta liquidez. Assim, o risco relacionado a ela também é menor. Com isso, o Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ são considerados de baixo risco.

Como calcular o risco de investimento?

Sabendo que a análise de risco de investimento é tão importante para compor sua carteira, é preciso entender como calcular esse fator. Isso pode ser feito de diversos modos. Você pode utilizar o método de Modelo de Precificação de Ativos de Capital, por exemplo.

Para tanto, será preciso usar a fórmula:

ER = RF + β (RM – RF)

onde:

ER = retorno esperado do investimento

RF = retorno livre de risco — a referência costuma ser a Selic;

RM = retorno do mercado, a referência costuma ser o Ibovespa (principal indicador de ações)

β = beta do investimento, que envolve o risco não diversificável.

A partir dessa fórmula, você pode saber quanto um investimento específico deve render para compensar o risco envolvido.

Outra forma de calcular o risco é utilizar o Índice de Sharpe. Ele compara a rentabilidade do investimento com a taxa livre de risco. Assim, você sabe se vale a pena assumir o risco pelo retorno oferecido ou não.

Além disso, é possível avaliar o custo de oportunidade (ou seja, quanto você deixa de ganhar em outras alternativas) ou o nível de volatilidade de um investimento. A partir dos resultados, fica mais fácil analisar se o risco é condizente com o retorno e com seu apetite.

Dicas para lidar com as incertezas do mercado financeiro e ter um bom retorno

Como você viu até aqui, não é possível eliminar os riscos de investimentos, que estão presentes em todos. Porém, existe a chance de manejá-los, o que pode otimizar sua conquista de resultados com a estratégia.

Quer descobrir como lidar melhor com as incertezas que surgem? Veja dicas essenciais para atuar no mercado financeiro!

Entenda tudo sobre o mercado

Para fazer boas escolhas de investimento e gerenciar o risco, é fundamental começar conhecendo muito bem o mercado e o que ele oferece. É isso que permite avaliar quais são os riscos efetivos de um investimento e se eles estão alinhados com o seu nível de tolerância.

Então vale a pena entender a mecânica dos investimentos, a renda fixa, a renda variável e suas alternativas. Isso ajuda a identificar riscos e ver como manejá-los.

Em ações, por exemplo, parte dos riscos pode ser mitigada pela análise fundamentalista e por uma visão de longo prazo. De forma semelhante, na renda fixa é preciso ter cuidado antes de escolher debêntures e outros títulos com maior nível de risco.

Diversifique seus ativos

Com um sólido conhecimento sobre o mercado financeiro, você saberá que existem oportunidades com risco maior e outras com risco menor. Mas concentrar todo seu patrimônio nas opções seguras impactaria seu potencial de rentabilidade.

Por outro lado, investir tudo em alternativas de maior risco traria muita insegurança. Logo, uma estratégia interessante é não ficar muito exposto às condições de um investimento só. Para evitar isso vale a pena recorrer à diversificação de carteira.

Essa estratégia consiste em buscar investimentos que sejam descorrelacionados, ou seja, que não se comportem do mesmo modo em condições iguais. Com a alocação de recursos em diversas alternativas, você se protege de perdas, dilui parte dos riscos e pode aumentar os rendimentos.

Conte com o suporte de uma assessoria qualificada

Já que entender o mercado é tão importante para manejar os riscos de investimento, vale a pena recorrer a profissionais certificados e que oferecem atendimento exclusivo. Isso é possível por meio de uma assessoria de investimentos.

Com o apoio dos assessores, é possível conhecer as oportunidades disponíveis no mercado e entender como elas funcionam. Os profissionais também podem esclarecer dúvidas de maneira confiável. Assim, você constrói conhecimento sobre o mercado para tomar decisões informadas.

Invista em emissores confiáveis

Na hora de investir, tanto na renda fixa quanto na renda variável, é interessante buscar empresas e emissores confiáveis. Se você quiser diminuir os riscos de investir em ações, por exemplo, pode fazer sentido procurar companhias sólidas e financeiramente saudáveis.

Já se quiser reduzir os riscos de investir em CRIs e CRAs, vale buscar securitizadoras confiáveis. No caso do CDB, que tem proteção do FGC, a análise também é importante — em especial, se você pretende investir acima do limite de garantia.

Portanto, além de avaliar o investimento em si, é preciso conhecer a empresa emissora ou que está ligada aos resultados. Assim, há chance de manejar melhor os riscos.

Faça uma simulação e descubra seu perfil

Como você viu, conhecer o seu perfil de investidor é essencial para definir quais são os melhores investimentos — incluindo a análise do risco assumido com cada alternativa. Com isso, você pode tomar decisões mais racionais.

O simulador realiza perguntas e analisa as respostas para compreender o que você espera dos investimentos, quanto risco tolera e como vê as possibilidades de rendimento. Depois, o resultado pode ser usado nas suas análises.

Conclusão

Conforme você acompanhou, o risco de investimento está presente em qualquer alternativa do mercado financeiro. Por isso, é importante conhecer bem os investimentos, o seu perfil de investidor e os meios de gerenciar os riscos para fazer escolhas conscientes e diversificadas!

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