O 13º salário é aguardado com expectativa por muitos brasileiros que trabalham com carteira assinada. Por ser um dinheiro extra, ele oferece uma gama de possibilidades, mas requer decisões financeiramente bem-direcionadas para maximizar esse recurso adicional com eficácia.

É comum que as pessoas desejem aproveitar esse valor para realizar sonhos, quitar dívidas ou até mesmo investir em busca de retornos futuros. Por outro lado, há despesas obrigatórias que surgem no começo do ano, tornando o planejamento mais relevante.

Por esse motivo, você confere, a seguir, dicas de como usar o 13º salário com eficiência. Continue a leitura e confira!

Quitar dívidas

Utilizar o décimo terceiro salário para quitar dívidas pode ser uma boa estratégia. Ao fazê-lo, você elimina a necessidade de pagar juros futuros, mas é importante fazer um planejamento cuidadoso antes de tomar essa decisão.

Inicialmente, identifique as suas dívidas e as coloque em ordem de prioridade. Considere as taxas de juros, prazos e impacto delas no seu orçamento. A meta é quitar primeiro os débitos mais onerosos ou que possam gerar mais impactos — como uma conta que possa levar ao corte de serviços.

Depois, consulte o credor para negociar as melhores condições. Muitas vezes, a quitação à vista pode resultar em descontos consideráveis. Outra possibilidade é tentar consolidar diversas dívidas em uma só, com juros menores. Isto pode ser feito por meio de um empréstimo com condições mais favoráveis.

Nesse processo, uma pessoa pode ficar em dúvida entre pagar a maior quantidade de dívidas e não investir, ou quitar menos débitos e alocar uma quantia em investimentos. Saiba que priorizar as dívidas costuma ser a melhor opção. Como os juros delas tendem a ser maiores, o ideal é que elas sejam colocadas em primeiro lugar.

Cobrir as despesas de fim de ano

Quem tem direito ao décimo terceiro não precisa usá-lo apenas para quitar dívidas — cobrir as despesas de fim de ano também é uma prática comum. Essa época costuma ser repleta de gastos adicionais, como presentes e festas, e o salário extra pode ser um alívio nesse cenário.

Antes de começar a gastar, o ideal é fazer um orçamento detalhado. Liste todas as despesas previstas, desde ceias até viagens e presentes. O objetivo é evitar surpresas e dívidas desnecessárias.

Para ajudar nesse processo, os programas de pontos costumam ser um benefício atrativo para os adeptos ao cartão de crédito. Em geral, eles podem ser trocados por benefícios que ajudam a reduzir os gastos, como cashback na fatura.

Contudo, é válido lembrar que não adianta usar o cartão de crédito pensando nos pontos, sem observar o seu planejamento financeiro, pois isto pode acarretar dívidas novas.

Organizar as finanças pessoais

Além de cobrir as despesas, o 13º salário pode ser usado para organizar as finanças pessoais. Este costuma ser um bom caminho, já que o segredo para uma vida financeira equilibrada ao longo do ano é o planejamento eficaz.

Para tanto, você pode manter um registro detalhado de suas receitas e gastos em uma planilha ou aplicativo. Depois, estabeleça metas específicas, como diminuir a conta de água ou poupar 10% do rendimento mensal. Essa prática é vital para administrar de forma eficiente os seus recursos.

A ideia é sempre ter um saldo positivo, mesmo que modesto, para garantir segurança financeira no futuro. Então se você não tem dívidas urgentes, o 13º salário pode ser usado para antecipar pagamentos futuros. Isto pode gerar descontos e liberar seu orçamento nos meses subsequentes.

O dinheiro extra ainda pode ser usado para aprimorar habilidades. Investir em cursos ou certificações melhora seu perfil profissional e pode trazer retornos financeiros a longo prazo.

Portanto, usar o 13º como recurso extra pode ser a chave para o equilíbrio financeiro. Lembre-se apenas de que esse é um recurso temporário, enquanto as contas são recorrentes. A quantia extra pode ser atrativa, mas não é uma solução financeira permanente.      

Pagar as contas do início do ano

Mais uma dica relacionada com a organização das finanças é alocar o 13º salário para quitar contas do início do ano. Essa medida previne surpresas e oferece uma transição suave para o novo período financeiro.

Despesas como IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e matrícula escolar são comuns nos primeiros meses. Por esse motivo, planejar o uso do 13º salário para esses pagamentos pode resultar em descontos, caso os débitos sejam quitados à vista.

Para esse fim, faça um levantamento das contas que vencem no começo do ano e procure priorizar as de maior valor — ou as que oferecem desconto para pagamento antecipado. Assim, é possível otimizar o uso do dinheiro extra.

Se o 13º salário não for suficiente para cobrir todas as despesas, defina prioridades. Pagar o IPVA pode ser mais urgente se você depende do carro, por exemplo. Já para famílias com filhos em idade escolar, matrículas e material didático costumam ser prioritários.

Compor a reserva de emergência

Se você não tem dívidas e não pretende gastar nas compras de fim de ano, uma alternativa que pode ser adequada é começar ou alimentar a sua reserva de emergência. Afinal, imprevistos podem acontecer.

Contar com um valor extra para situações inesperadas é uma ótima escolha e reduz o risco de endividamento. O ideal é ter uma reserva equivalente a 6 meses do seu custo de vida atual.

Lembre-se de que a reserva deve ser facilmente acessível. Portanto, procure optar por investimentos com liquidez diária e baixo risco. Alguns exemplos são os títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro Selic.

Investir

Depois de criar uma reserva de emergência, você pode usar o 13º salário para fazer investimentos. Essa estratégia não só preserva seu dinheiro, mas também ajuda a aumentar o seu patrimônio ao longo dos anos. Deixar o dinheiro parado tende a gerar desvalorização por conta da inflação — e não render.

Para investir, defina, primeiramente, seus objetivos financeiros. Sejam metas de curto ou longo prazo, elas direcionam a escolha dos investimentos mais adequados. Ações, fundos imobiliários e títulos de renda fixa são algumas das alternativas disponíveis.

Além disso, faça uma análise de risco e retorno. Certifique-se de que o investimento escolhido está alinhado ao seu perfil de investidor. Se você é mais conservador, por exemplo, pode preferir investir nas aplicações de baixo risco.

Lembre-se de considerar os impostos e taxas envolvidos. Cada tipo de investimento tem sua própria estrutura tributária, que pode impactar o rendimento líquido.

Como você viu, o 13º salário é uma oportunidade para ajustar, fortalecer ou até mesmo transformar as suas finanças pessoais. O uso bem estruturado e planejado desse recurso pode ajudar a alcançar estabilidade financeira, cumprir metas e realizar sonhos. Seja qual for a sua escolha, o planejamento e a informação são os melhores aliados.

Se você deseja investir o seu 13º salário, continue a visita no blog e conheça 10 dicas de investimento para iniciantes!

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